aceitar os direitos de quem vive em união de facto, recusando o reconhecimento dessas uniões, propõe episcopado
aceitar os direitos de quem vive em união de facto, recusando o reconhecimento dessas uniões, propõe episcopadoOs bispos italianos mostram-se disponíveis para aceitar a ideia de direitos individuais para aqueles que vivem em união de facto, apesar de manterem a recusa ao reconhecimento de casais não casados, declarou esta sexta-feira o presidente da Conferência Episcopal Italiana, D. angelo Bagnasco.
O nosso valor de referência é a família fundada no casamento, lembrou Bagnasco, citado pela imprensa italiana, na reunião da assembleia geral episcopal. Mas também queremos claramente atingir o reconhecimento de verdadeiros direitos individuais, acrescentou.
O recém-eleito presidente do episcopado italiano rendeu na ocasião homenagem ao Presidente da República do país, Giorgio Napolitano, um ex-comunista, que insistiu, nos últimos meses com a polémica aberta pela lei das uniões de facto, que se deve ter em conta as preocupações da Igreja e das organizações católicas como de todas as outras que compõem a sociedade civil. Estas palavras tiveram ainda mais eco por terem sido ditas, na quinta-feira, na abertura de uma conferência nacional sobre a família.