Todos vão poder ver uma réplica da cela da irmã Lúcia no espaço museológico que as carmelitas de Coimbra abrem ao público no último dia do mês de Maio
Todos vão poder ver uma réplica da cela da irmã Lúcia no espaço museológico que as carmelitas de Coimbra abrem ao público no último dia do mês de Maioantes da inauguração do museu, que resulta de uma ideia das religiosas de clausura, assente no projecto da autoria do arquitecto Florindo Belo Marques, o bispo da diocese de Coimbra celebrará uma eucaristia, às 15h00.
Quem visitar o museu, que ficará aberto à população, tem oportunidade de recordar algumas das memórias de Irmã Lúcia, afinal a ideia foi reunir naquele espaço o máximo do espólio da prima de Francisco e Jacinta Marto. O hábito da vidente, assim como alguns presentes, dos quais se pode destacar uma batina e um paramento do Papa João Paulo II, são alguns dos destaques daquele espaço museológico. ali o visitante pode também encontrar, entre os objectos pessoais, cartas que Lúcia recebeu, fotografias e até mesmo a máquina de escrever onde dactilografava os seus escritos.
a obra, no valor de 520 mil euros, foi custeada pelo Carmelo de Santa Teresa que contou com apoios dos Estados Unidos, Espanha e Irlanda. a irmã Lúcia viveu no Carmelo de Santa Teresa desde 1948, até 13 de Fevereiro de 2005, quando morreu, com 97 anos. Sepultada durante um ano numa campa térrea no convento, os restos mortais foram trasladados para Fátima, onde se encontra sepultada ao lado da prima, na basílica.