as afirmações de Bento XVI, sobre a possibilidade de excomunhão dos parlamentares católicos que votaram a favor da legalização do aborto na Cidade do México estão a criar alguma celeuma
as afirmações de Bento XVI, sobre a possibilidade de excomunhão dos parlamentares católicos que votaram a favor da legalização do aborto na Cidade do México estão a criar alguma celeumaBento XVI disse que esta excomunhão não é uma decisão arbitrária, e sim algo previsto pela Igreja. a morte de um bebé humano inocente é incompatível com estar em comunhão com o corpo de Cristo , disse o papa em entrevista colectiva ainda no avião.
as palavras do Papa já foram revistas e, segundo alguns órgãos de comunicação social, a transcrição oficial dos comentários não corresponde plenamente às suas palavras originais. Eliminou o sim da sua resposta inicial sobre se apoiava as ameaças de excomunhão, bem como as referências aos bispos mexicanos. O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi diz ser um procedimento habitual, limpar os comentários não preparados do Pontífice, antes da publicação.
Há já quem faça leituras das afirmações do Santo padre. O que parece claro é que o Papa, pessoalmente, acha que os políticos católicos que apoiam o direito ao aborto não devem receber a comunhão , disse John allen, autor de vários livros sobre a Igreja católica. Isso claramente incentiva bispos que assumiram uma linha-dura contra políticos católicos pró-escolha, mas ainda terá que se ver se haverá um acompanhamento disciplinar ou se os bispos vão decidir individualmente quem pode receber a comunhão , afirmou.
Católicos conservadores ficaram contentes por ver o papa simplesmente usar a palavra excomunhão. Políticos católicos que acham que podem continuar como parte da Igreja depois de apoiar o aborto estão a colocar uma mentira sobre a ofensa original contra a justiça , disse George Weigel, um importante teólogo católico norte-americano, pesquisador sénior do Centro de Ética e Política Pública, em Washington.