a amnistia Internacional acusou a China e a Rússia de violar o embargo de armas imposto pela ONU ao Darfur ao permitir a passagem de artilharia para o Sudão. Os países negam as acusações
a amnistia Internacional acusou a China e a Rússia de violar o embargo de armas imposto pela ONU ao Darfur ao permitir a passagem de artilharia para o Sudão. Os países negam as acusações a amnistia afirmou estar profundamente consternada com o fluxo de armas permitido pela China e pela Rússia, ambos membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). a mesma organização adianta ainda que os armamentos foram muitas vezes desviados para uso no conflito de Darfur e do vizinho Chade.
a ONU garante que cerca de 200 mil pessoas já morreram no Darfur e mais de dois milhões foram desalojadas desde o início do conflito, em 2003, quando os rebeldes se revoltaram contra o governo. Mas o governo sudanês contrapõe com nove mil mortos.
Nesta troca de argumentos e de acusações, as Nações Unidas acusaram o Sudão de violar as resoluções sobre o embargo de armas ao Darfur por ter enviado armamentos e outros equipamentos militares por avião para aquela região. Os responsáveis negaram. a amnistia e a ONU adiantam ainda que Cartum utiliza aviões pintados de branco (semelhantes a aeronaves da ONU) para vigiar e bombardear Darfur. O governo sudanês, obviamente, nega.
Para o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, as acusações da amnistia são totalmente absurdas. Jiang Yu afirmou que o país tem uma política prudente, responsável e estritamente administrada quanto às exportações militares e que segue todas as resoluções relevantes da ONU.