alto Comissariado para os Refugiados alerta para a necessidade de apoiar comunidades que acolhem os que fogem da guerra
alto Comissariado para os Refugiados alerta para a necessidade de apoiar comunidades que acolhem os que fogem da guerraFogem da guerra mas acabam por encontrar condições chocantes de habitabilidade, nos campos de acolhimento. Os somalianos da capital Mogadíscio precisam de ajuda urgente, para que a fuga aos violentos combates que atingem a cidade não seja um beco sem saída numa rua que se possa chamar esperança.
Quem o pede e afirma é a responsável de operações do alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR), Judy Cheng-Hopkins, de acordo com o relato da porta-voz Jennifer Pagonis. Depois de uma visita de quatro dias à Somália, Cheng-Hopkins diz ser necessário intensificar os esforços de ajuda para responder às condições chocantes em que vivem os deslocados. O aCNUR quer concentrar os seus esforços no apoio a estes refugiados internos e às comunidades que os acolhem.
Desde o início de Fevereiro, cerca de 365 mil pessoas – um terço da população da cidade – escapou à luta sangrenta pelo controlo da capital, entre tropas do Governo Federal de Transição e milícias islamistas com ligações à a-Qaeda, que se tinham instalado no poder, de acordo com os dados do aCNUR.
Para Judy Cheng-Hopkins é perigoso descurar o apoio às comunidades de acolhimento desta população e concentrar toda a ajuda internacional nos deslocados. ambas as populações são carenciadas e necessitadas de ajuda.