Contra a exclusão, o bispo do Porto apelou aos finalistas para que se afirmem “em práticas sociais e profissionais mais criativas e solidárias e em projectos e compromissos mais largos e generosos”
Contra a exclusão, o bispo do Porto apelou aos finalistas para que se afirmem “em práticas sociais e profissionais mais criativas e solidárias e em projectos e compromissos mais largos e generosos”Na primeira bênção das pastas a que presidiu enquanto prelado da diocese, Manuel Clemente alertou aos jovens que agora vão deixar a universidade para as tentações de um carreirismo pouco escrupuloso, que rapidamente fizesse alguém esquecer o melhor de si mesmo. E aconselhou-os a manter sempre a honestidade, verdade e persistência a toda a prova.
O bispo do Porto apelou ainda a hoje à generosidade dos jovens finalistas da academia portuense e lembrou que a exclusão é o caminho para a derrota da humanidade. Milénios de história já nos demonstraram que só existe futuro onde há magnanimidade suficiente para incluir o outro e perdoar, para recomeçar com todos e não desistir de ninguém, da família à escola, da profissão à sociedade, frisou. Para o prelado, a exclusão do outro, seja étnica ou social, profissional ou cultural, é caminho certo e sabido para mais uma derrota da humanidade e da civilização.