Interpelar a Igreja e os cristãos face à injustiças laborais é um dos motes para o debate que acontecerá na Covilhã
Interpelar a Igreja e os cristãos face à injustiças laborais é um dos motes para o debate que acontecerá na Covilhã a pessoa como instrumento de trabalho ou o trabalho como meio de realização humana é o ponto de partida para um colóquio promovido pela LOC/Movimento de Trabalhadores Cristãos e a associação Base-Frente Unitária de Trabalhadores, a ter lugar no próximo dia 12, sábado, no Tortosendo, Covilhã.
Para a organização do debate, importa denunciar situações em que os direitos e a dignidade dos trabalhadores não são respeitados, interpelar a Igreja e os cristãos face às situações de injustiça em tantos locais de trabalho, olhar os problemas do mundo do trabalho à luz da Doutrina Social da Igreja e contribuir para um debate sério em torno dos caminhos de construção do nosso futuro colectivo.
O mote para estes temas será balizado com as intervenções de cinco especialistas das questões do trabalho e da economia. aires de Sá, delegado da Inspecção-Geral do Trabalho na Covilhã, a economista Manuela Silva, também presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz, o sindicalista Ulisses Garrido, da CGTP, e o professor e dirigente associativo Virgílio Ferreira, são os intervenientes no colóquio, que decorre a partir das 15 horas no auditório do Seminário do Tortosendo.