associação reúne mulheres e homens que renegaram a religião de alá. Para se meterem na Política
associação reúne mulheres e homens que renegaram a religião de alá. Para se meterem na PolíticaEles e elas, sobretudo elas. São muçulmanas – e muçulmanos – que perderam a fé. Vivem na alemanha e acusam as autoridades locais de fechar os olhos a práticas dos discípulos de alá, apenas por respeito das culturas. Denunciam um arcaísmo intrínseco do islamismo. E denunciam preconceitos: É importante não esquecer que apenas uma parte dos 3,4 milhões de cidadãos que vivem na alemana e são normalmente apresentados como muçulmanos são verdadeiramente crentes, afirma à aFP arzu Toker, vice-presidente do Conselho Central de Ex-Muçulmanos, fundado este Inverno.
Muitos dos que se dizem muçulmanos são arreligiosos’ ou serão, pelo menos, defensores da separação consequente entre religião e política, argumenta Toker. Para esta mulher de origem turca, é sinal de uma boa fé aberrante que o Conselho de Coordenação do Islão (KRM, na sigla alemã) seja considerado como interlocutor privilegiado pelo Governo de Berlim. Quando ali só têm lugar essencialmente organizações conservadoras.
Como conta a aFP, arzu Toker é uma mulher na casa dos 50, que fugiu da Turquia natal, em 1974. Fundou no início de 2007, com outra mulher, de origem iraniana, Mina ahadi, o Conselho Central de Ex-Muçulmanos, uma provocação que remete para o Conselho Central dos Muçulmanos na alemanha, uma das associações representativas da comunidade, com lugar no KRM. O discurso acaba por ser radical, nas palavras de ahadi, cujo marido foi morto pelo regime dos mullahs: Queremos metermo-nos na política, batermo-nos contra o [uso do] véu, a construção de mesquitas na alemanha, o crime de honra e a lapidação.