“O Estado do Mundo” instala-se na na Gulbenkian de Maio a Julho. Grandes lições, espectáculos e actividades interculturais
“O Estado do Mundo” instala-se na na Gulbenkian de Maio a Julho. Grandes lições, espectáculos e actividades interculturaisUm fórum cultural que quer questionar o estado do mundo, fazer do espaço público ponto de partida para debater as sociedades contemporâneas, quem nelas vive e actua, as suas práticas e desejos. Este é o ponto de partida para mais uma etapa (plataforma como lhe chama a organização) do Fórum Cultural O Estado do Mundo, que a Fundação Calouste Gulbenkian apresenta de Maio a Julho.
Depois de uma conferência que inaugurou o fórum sobre Ética e Estética do Globalismo: Uma Perspectiva Pós-colonial, em Outubro de 2006, pelo professor Homi K. Bhabha, os tempos desta segunda plataforma são de espectáculos musicais, teatro, cinema e grandes lições.
Nas aulas – que corresponderão aos campos de saber dos seus autores e aos seus trabalhos de investigação mais recentes – encontramos alguns nomes prestigiados, de Marc Ferro a Daniéle Cohn, de Mehdi Belhaj Kacem a antónio Cicero, incluindo os portugueses Miguel Vale de almeida (antropólogo), Pedro Magalhães (politólogo) e Filipe Duarte Santos (físico, que se tem dedicado às alterações climáticas e ao desenvolvimento sustentável). Estes debates terão lugar de 18 de Maio a 2 de Junho, no auditório 2, sempre às 18h30. a entrada é livre.
a acompanhar o ciclo de conferências, nas mesmas datas, Jacob Wong, programador do Festival Internacional de Cinema de Hong Kong, vai apresentar uma programação cinematográfica que reflicta sobre este mundo e este tempo, sob o lema Todo o mundo é um filme. De acordo com a organização, os filmes, que integram este programa, constituem muitas vozes vindas de muitos lugares. Informam-nos sobre assuntos que nos são próximos, física, moral ou esteticamente, abordando temas como a guerra, a família, as fronteiras, a amizade, bem como o gesto e a arte de observar e formar um discurso.
Esta plataforma 2 apresenta ainda dois espectáculos musicais: uma peça de teatro, Winch Only, com encenação do suíço Christoph Marthaler, sobre o poder e as histórias sociais, a 8 e 9 de Junho, às 21h30, Grande auditório; e a ópera Metanoite/ a Montanha op. 35, a 29 e 30 de Junho. Pelo meio há mais teatro, actividades interculturais no Jardim do Mundo, instalações no Sítio das artes e um programa de itinerância de obras do Centro de arte Moderna José de azeredo Perdigão por vários locais de Lisboa, Fundão, Castelo Branco e Tavira, que se prolonga até Setembro.
Pode ver o programa completo.