Reflexão alerta para perigo em confundir esta prática com quaisquer outras de mecenato ou de assistencialismo, mais orientadas por critérios de marketing e promoção de imagem
Reflexão alerta para perigo em confundir esta prática com quaisquer outras de mecenato ou de assistencialismo, mais orientadas por critérios de marketing e promoção de imagemNo comunicado final do Seminário sobre a responsabilidade social das instituições e o desenvolvimento sustentável , a Comissão Nacional Justiça e Paz e o seu Grupo de Trabalho Economia e Sociedade defendem que a responsabilidade social da empresa não é matéria opcional que possa ficar entregue à discricionariedade dos gestores e subordinada à mera maximização do lucro do capital accionista .
Na mesma linha, entendem que há que evitar confundir a responsabilidade social com quaisquer práticas de mecenato ou de assistencialismo, muitas vezes mais orientadas por critérios de marketing e promoção de imagem do que por móbeis de cooperação na resolução de problemas da sociedade . Por isto, no texto hoje divulgado, diz-se que para evitar desvios num correcto entendimento do conceito de responsabilidade social e sua aplicação, [é] de grande alcance a certificação por entidade independente e de acordo com critérios transparentes .
O seminário que se realizou no sábado, em Lisboa, concluiu ainda que as empresas, tal como as pessoas individualmente, beneficiam pelo facto de pertencerem a uma dada comunidade local, nacional ou regional, pelo que não podem eximir-se a assumir, concomitantemente, determinados deveres. É esta dupla dimensão que define ‘pertença’ e ‘cidadania’ .
O texto pode ser lido na íntegra no site da Comissão.