acidentes não “custam” apenas vidas. Nalguns países mais pobres, equivalem a um por cento ou mais do PNB
acidentes não “custam” apenas vidas. Nalguns países mais pobres, equivalem a um por cento ou mais do PNBPerto de 400 mil jovens morrem todos os anos nas estradas de todo o mundo e milhares ficam deficientes ou feridos, muitos em acidentes que poderiam ser prevenidos. Os números assustadores constam de um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), ontem divulgado em Genebra, intitulado Juventude e Segurança Rodoviária .
O relatório revela que a maioria das mortes e ferimentos nos jovens dos 10 aos 24 anos ocorre em países de baixos e médios rendimentos. África e Médio Oriente são as regiões mais afectadas. Os jovens do sexo masculino correm mais riscos do que as mulheres e pessoas de meios económicos desfavorecidos têm mais probabilidade de ficarem feridas ou mortas em acidentes rodoviários.
a OMS alerta para a necessidade de lançar políticas de prevenção, quando se estima que os acidentes custem 518 mil milhões de dólares (cerca de 381 mil milhões de euros) em danos materiais, de saúde e outros não discriminados. Nalguns países mais pobres, o custo destes acidentes equivale a 1/1,5 por cento do produto nacional bruto (PNB), segundo contas do organismo internacional, o que significa mais do que o total recebido anualmente por estes estados em ajuda ao desenvolvimento.