” a situação no leste do Congo é muito difícil e devemos concentrar os nossos esforços para tentar resolver a crise nessa zona”, afirmou o enviado da União Europeia (UE) para a região
” a situação no leste do Congo é muito difícil e devemos concentrar os nossos esforços para tentar resolver a crise nessa zona”, afirmou o enviado da União Europeia (UE) para a regiãoRoeland van de Geer, empossado a 12 de Março como Representante Especial da UE para a Região dos Grandes Lagos defendeu que se trata de uma situação horrível e, muito difícil. Kinshasa concorda com uma intervenção urgente no leste do país, com o apoio da comunidade internacional, acrescentou.
Em Luanda, Van de Geer explicou que a situação dos militares congoleses, tal como a dos seus familiares que com eles estão nas casernas, é, numa perspectiva social, extremamente difícil. O acordo de paz assinado pelo governo e grupos rebeldes visa a integração destes no exército convencional congolês, o que vai demorar e não será para todos.
Quanto ao tempo que demora criar um exército, não é possível em um ou dois anos. No entanto, como a situação na República Democrática do Congo é muito urgente esperamos que, com as Nações Unidas (MONUC) e o fortalecimento dos esforços congoleses se possam produzir resultados concretos mais rapidamente, digamos, daqui a dois, possivelmente três anos, explicou o representante Especial da UE.
a Comissão Europeia e alguns dos estados membros (Reino Unido, Bélgica, Holanda e alemanha) já disponibilizaram 25 a 30 milhões de euros para a reforma das forças armadas, da polícia e do sistema judicial daquele país africano. Vai ser preciso mais dinheiro, mas este já é um começo, adiantou Van de Geer . Uma das prioridades da União Europeia em relação à República Democrática do Congo é reforçar a cooperação regional e fortalecer o diálogo político na zona dos Grandes Lagos.