a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) pretende que haja um “tronco comum, prévio a qualquer formação de teor mais técnico ou de pedagogia aplicada”
a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) pretende que haja um “tronco comum, prévio a qualquer formação de teor mais técnico ou de pedagogia aplicada”No encerramento da assembleia plenária dos bispos portugueses, em Fátima, o secretário da CEP, Carlos azevedo assinalou a necessidade de formar os leigos para os diversos serviços e ministérios. Porque se corre o risco de esquecer-se a formação básica e formar apenas técnicos.
O objectivo é que não fossem só especialistas desta área mas também englobantes. Defendem os bispos que o equilíbrio entre as dimensões doutrinária, espiritual, celebrativa, comunitária e social foi valorizado. a presença laical no meio da cultura exige redobrada preparação teológica. a sugestão de um tronco comum foi dada às várias dioceses, referiu o bispo auxiliar de Lisboa.
Nesta reunião foi ainda feita uma primeira apreciação do documento Princípios e orientações para a formação dos presbíteros em Portugal.
a Comissão Episcopal das vocações e ministérios apresentou ainda o problema do ensino da Teologia em Portugal, decorrente da aplicação das orientações do processo de Bolonha. a CEP deverá pronunciar-se durante o próximo ano sobre esta matéria já que em análise poderá estar o fecho de institutos que leccionem Teologia nas dioceses. a Faculdade de Teologia da Universidade Católica já adaptou as licenciaturas ao processo de Bolonha. Havendo nalguns casos a necessidade de adaptação transitória, certo é que as licenciaturas ministradas têm um tronco comum de três anos, que poderá ser feita nos institutos mas a especialização, de dois anos, deverá feita na Faculdade de Teologia, até o processo estar normalizado.