Pedro Louro, missionário da Consolata português em Roma

Este ano assinalam-se os dez anos da encíclica ‘Laudato si’ – escrita pelo Papa Francisco em 2015 e dedicada ao “cuidado da casa comum” – e os 30 anos da menos conhecida ‘Evangelium vitae’, elaborada por São João Paulo II, em 1995. Já nesta última, o santo Pontífice referia que “o homem detém uma responsabilidade específica sobre o ‘ambiente de vida’, ou seja, sobre a criação que Deus pôs ao serviço da sua dignidade pessoal, da sua vida: e isto não só em relação ao presente, mas também às gerações futuras”.

Mais recentemente, na mensagem para o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação – assinalado a 1 de setembro, e do qual decorrem também os dez anos da sua instituição – o Papa Leão XIV convida os cristãos a serem “sementes de paz e esperança” no dia a dia, para que cresça a “justiça ambiental”, que se revela tão necessária, uma vez que “num mundo onde os mais frágeis são os primeiros a sofrer os efeitos devastadores das alterações climáticas, da desflorestação e da poluição, cuidar da criação torna-se uma questão de fé e de humanidade”.