Pároco de Gaza recebe tratamento médico para ferimentos ligeiros depois de bombardeamento israelita | Foto: Dawoud Abu Alkas / Reuters

A Igreja da Sagrada Família – a única Igreja Católica da Faixa de Gaza – foi atingida por um bombardeamento israelita na manhã da última quinta-feira, 17 de julho. Agências de notícias que citam fontes médicas do Hospital Al-Ahli, na cidade de Gaza, indicam que o ataque provocou a morte a duas mulheres e fez seis feridos graves.

Entre os feridos ligeiros está o padre argentino Gabriel Romanelli, pároco de Gaza, aquele que falava com regularidade com o Papa Francisco, mantendo-o a par do genocídio naquela zona da Palestina. O presbítero sofreu ferimentos leves numa perna e recebeu tratamento médico no hospital local. A estrutura desta igreja, que acolhe mais de 500 pessoas que fogem da guerra, sofreu diversos danos.

Numa publicação na rede social X, o Patriarcado Latino de Jerusalém confirma este ataque, mas refere que “neste momento não há confirmação de vítimas”, apenas de feridos. “Um erro de tiro” é a justificação de Israel para o que aconteceu com esta igreja, segundo a agência de notícias ANSA, que cita fontes próximas ao Patriarcado.

“Os ataques do exército israelita contra a população civil em Gaza não são mais admissíveis”, escreveu Antonio Tajani, vice-primeiro-ministro da Itália, na rede social X. O político afirma que este é “um ato grave contra um local de culto cristão”,  e que “é hora de parar e encontrar a paz”.