Profissionais de saúde e estudantes de enfermagem, psicologia e nutrição de São Tomé e Príncipe participaram em formações sobre as consequências associadas ao consumo de álcool, no âmbito do projeto “Sem riscos de género”. Esta iniciativa foi promovida pela Helpo, uma organização não governamental para o desenvolvimento (ONGD) portuguesa, e pela Sociedade Portuguesa de Alcoologia. O objetivo é “melhorar os processos de prevenção, reabilitação e reinserção social das mulheres com problemas ligados ao álcool”, explica a Helpo.
A organização portuguesa refere que “é fundamental a capacitação de um maior número de profissionais” para que se possa lidar com esta problemática no país. As formações decorreram nos primeiros dias deste mês de julho, e contaram com a participação de 112 estudantes e profissionais. “Esta aposta formativa procurou mostrar que, apesar dos recursos existentes para atuar na área dos comportamentos aditivos serem reduzidos, não podemos ficar indiferentes pois há um trabalho de intervenção que é possível ser feito para salvar vidas”, acrescenta a Helpo. João Cabral Fernandes, vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Alcoologia, acredita nos efeitos positivos das formações. “Podemos modificar, melhorar, podemos chamar a atenção das autoridades, podemos fazer estruturas efetivas de tratamento”, defende o responsável.
O projeto “Sem riscos de género” é implementado pela Helpo, em parceria com o Ministério da Saúde de São Tomé e Príncipe, o Instituto da Droga e Toxicodependência, a Direção de Empreendedorismo de São Tomé e Príncipe, o Instituto para os Comportamentos Aditivos e as Dependências, a Ordem dos Psicólogos Portugueses e a Sociedade Portuguesa de Alcoologia. Esta iniciativa é financiada pelo Instituto Camões, I.P, UNICEF e Helpo.








