Duzentas a quatrocentas pessoas morreram, no final de Março, no Chade, durante ataques da Milícia Janjaweed, do Sudão
Duzentas a quatrocentas pessoas morreram, no final de Março, no Chade, durante ataques da Milícia Janjaweed, do SudãoO alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados – aCNUR denunciou a situação e descreve-a como “apocalíptica”. Os números inicias estimados em 65 mortos foram ultrapassados quando “uma missão composta por membros de diversas agências humanitárias da Organização das Nações Unidas – ONU encontrou uma situação muito pior ao chegar aos povoados afectados”, disse o porta-voz do aCNUR, Ron Redmond. além dos mortos há pelo menos nove mil novos deslocados, de 31 localidades da região, chegados nos últimos dias ao acampamento de refugiados de Habile. Vêm somar-se a outras nove mil pessoas que já vivem no local após terem fugido de ataques anteriores. No entanto, “o número de novos deslocados é confuso”, porque “diariamente são apresentadas às agências de socorro nomes de mais pessoas”, disse Redmond. O clima de tensão na zona encontra-se a ferro e fogo. a 10 de abril, o governo do Sudão pediu explicações ao do Chade pela violação de seu território pelo exército do seu vizinho, o que causou um confronto que deixou 17 soldados sudaneses mortos e outros 40 feridos. O Sudão adianta que “se reserva o direito de responder a esta perigosa violação no momento e lugar que considerar adequado”.