Bento XVI lembrou as situações de conflito no Médio Oriente, em África e Iraque, um país “ensanguentado por contí­nuos massacres e fuga de populações civis”
Bento XVI lembrou as situações de conflito no Médio Oriente, em África e Iraque, um país “ensanguentado por contí­nuos massacres e fuga de populações civis”Na sua mensagem ao mundo Urbi et Orbi, o Papa referiu-se ao flagelo da fome, nas doenças incuráveis, no terrorismo e nos sequestros de pessoas, nos mil rostos da violência – às vezes justificada em nome da religião -, no desprezo da vida e na violação dos direitos humanos, na exploração da pessoa.
O Santo padre referiu-se à situação humanitária catastrófica e infelizmente menosprezada vivida em Darfur, Sudão e nos países vizinhos. Manifestou o seu receio pelo futuro do Congo devido aos choques os saqueios das últimas semanas e assinalou que os combates na Somália afastam a perspectiva da paz e agravam a crise regional, especialmente no que se refere aos deslocamentos da população e ao tráfego de armas.
Timor precisa de reconciliação e de paz (as eleições presidenciais realizam-se a 9 de abril) tal como o Sri Lanka, onde só uma solução negociada porá ponto final ao drama do conflito que o ensangüenta, e o afeganistão, marcado por uma crescente inquietação e instabilidade.
O Pontífice manifesta optimismo em relação ao Médio Oriente, dado os sinais de esperança no diálogo entre Israel e a autoridade palestiniana, mas não encontra nada de positivo, infelizmente, no Iraque, ensanguentado por contínuas matanças, enquanto fogem as populações civis.
Na recta final da sua mensagem de Páscoa, Bento XVI apontou, as dificuldades que as comunidades cristãs enfrentam quotidianamente e o êxodo dos cristãos daquela Terra bendita que é o berço da nossa fé.