apesar dos esforços para desminar regiões antes afectadas pela guerra, os números de vítimas de minas pessoais continuam a assustar
apesar dos esforços para desminar regiões antes afectadas pela guerra, os números de vítimas de minas pessoais continuam a assustarCerca de 20 mil pessoas morrem todos os anos vítimas de minas terrestres, apesar dos esforços para desminar regiões antes afectadas pela guerra, divulgou um dos responsáveis pelas forças de paz das Nações Unidas na véspera desta quarta-feira, quando se celebra o Dia Internacional de Sensibilização e assistência na acção contra as Minas.
Dez anos após a conclusão do tratado que bane o uso de minas antipessoais, conhecido pela Convenção de Otava, muito se tem conseguido na erradicação destes artefactos que continuam nos terrenos, na estigmatização do uso de novas armas, na eliminação de minas armazenadas e na assistência às vítimas, nas palavras de Jean-Marie Guéhenno.
Os números de perdas desceram 50 por cento, o que permitiu a milhares de pessoas em países afectados pelas minas retomar as suas vidas, trabalhando a terra com segurança e permitindo às crianças chegar às escolas [sem o perigo de minas] em estradas abertas para o transporte e comércio, adiantou.
apesar dos números, o Dia Internacional de Sensibilização e assistência na acção contra as Minas pretende manter o alerta para as milhares de vítimas que continuam a perder a vida ou a ficar feridas com a explosão destas armas.
Em Portugal, o dia será lembrado pela representante do Centro Regional de Informação das Nações Unidas (UNRIC) em Portugal, Mafalda Tello, na sessão de lançamento do livro Bullying – prevenção da violência na escola e na sociedade, a 12 de abril, pelas 17 horas, na sede da Fundação Pro Dignitate, em Lisboa.