associando-se à contestação geral contra o sofrimento do povo do Zimbabué, os bispos católicos de África afirmam que o país se encontra numa profunda crise de liderança moral e de má governação
associando-se à contestação geral contra o sofrimento do povo do Zimbabué, os bispos católicos de África afirmam que o país se encontra numa profunda crise de liderança moral e de má governaçãoOs prelados apelam ao governo do Zimbabué, em nome de Jesus, para que pare imediatamente a violência contra o povo. Os bispos declaram-se interpelados pelo sofrimento das nossas irmãs e irmãos do Zimbabué.
as Conferências Episcopais de África e Madagáscar (SECaM) enviaram recentemente uma missão a este país da África austral. O relatório afirma que a situação atingiu um estado incontrolável de violência, onde o caos e a anarquia se tornam cada vez mais possíveis. a crise obrigou cerca de quatro milhões de zimbabueanos a escaparem para fora do país.
a liberdade de reunião e de expressão já não existe no Zimbabué. Os membros da sociedade civil, os políticos da oposição e os simples cidadãos são muitas vezes vítimas de actos de violência, cometidos pelo estado sem motivos legítimos. Lê-se na declaração dos bispos: as necessidades básicas não são satisfeitas, falta alimentação para a maioria da população. O povo simples não tem acesso a medicamentos e a serviços médicos. O sistema de educação está em colapso.
Os bispos apelam aos líderes africanos para que pressionem o governo do Zimbabué a tomar imediatamente medidas que parem a violência que está a apoderar-se do país. ao mesmo tempo pedem às Igrejas, ao povo de fé e de boa vontade para que se unam ao povo do Zimbabué no dia nacional de oração pela paz, marcado para 14 de abril.