Acolhimentos aos peregrinos na 35ª Peregrinação da Família Missionária da Consolata a Fátima

Música, cor e palavras de esperança. Foi desta forma que aconteceu o acolhimento aos participantes da 35ª Peregrinação da Família Missionária da Consolata a Fátima, na manhã deste sábado, 22 de fevereiro, em frente ao Seminário da Consolata. Na sua mensagem de acolhimento aos peregrinos Gianni Treglia, superior dos Missionários da Consolata da Região Europa, destacou que este sábado “pela primeira vez, em 35 anos de peregrinações”, acontece a primeira peregrinação em que é reconhecida a santidade de José Allamano, fundador dos Missionários e Missionários da Consolata, que foi canonizado no passado dia 20 de outubro.

Gianni Treglia recordou algumas características do santo. “Allamano foi um homem que soube dar esperança, fazer com que os outros se sentissem vistos e compreendidos. Foi um homem de consolação para muitos, um pai que soube compreender as dificuldades e o sofrimento de todos. No entanto, não se ficou apenas pelo presente. Allamano também teve a coragem de olhar mais longe. O seu olhar não se dirigia apenas para quem estava próximo, mas também para quem estava longe, longe da fé, longe da esperança. Foi precisamente este olhar mais além que o levou a fundar dois institutos missionários para levar o Evangelho a todos, onde fosse necessário, mesmo nos lugares mais distantes e esquecidos. Este olhar mais além não é apenas uma página da história, mas uma missão que se mantém até aos dias de hoje. Foi um ato concreto de esperança cristã”, referiu.

O superior dos Missionários da Consolata da Região Europa chamou depois os peregrinos à ação. “Também nós somos chamados a ser peregrinos de esperança, a participar ativamente no anúncio do Evangelho, a levar luz e esperança aos lugares que encontramos, no nosso mundo, nas nossas comunidades, nas nossas famílias, nos nossos encontros quotidianos”, exemplificou.

O acolhimento aos peregrinos contou também com as palavras de Álvaro Pacheco, sacerdote Missionário da Consolata. “Somos convidados s ser missão todos os dias”, disse aos fiéis. A concentração em frente ao seminário ficou ainda marcada pela presença de muitos jovens, que envergavam bandeiras de um conjunto diverso de países. O padre Álvaro explicou aos peregrinos que as bandeiras presentes são uma forma de “dar cor e vida à chama da missão.” Depois deste momento, a peregrinação prosseguiu rumo aos Valinhos de Fátima, onde tem lugar uma via-sacra missionária.