Uma concentração, um concerto e um debate. Três formas de lembrar o início da segunda guerra do Golfo
Uma concentração, um concerto e um debate. Três formas de lembrar o início da segunda guerra do GolfoOs quatro anos da invasão do Iraque são assinalados esta terça-feira, 20 de Março, dia em que uma coligação de países, liderada pelos Estados Unidos e Reino Unido lançou uma ofensiva terrestre contra o regime ditatorial de Saddam, a partir do Kuwait, corria o ano de 2003.
Em Portugal, a data é assinalada com uma concentração no Rossio, em Lisboa, promovida pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação, próximo do PCP, onde será feita uma proclamação que pretende, entre outros aspectos, exigir o fim da ocupação, a plena soberania do povo iraquiano e nenhum apoio, nenhuma facilidade militar ou logística à política guerreira de Bush.
Na sexta-feira, 23, é a vez da música, com um Concerto pelo Iraque, na Sala 1 do Cinema São Jorge em Lisboa, às 21h30. a iniciativa do movimento Tribunal do Iraque reúne em palco uma paleta abrangente de sons e estilos de música com Camané, Fausto, Jorge Palma, José Mário Branco, Luís Represas, Pacman (dos Da Weasel), Paulo de Carvalho e Pedro abrunhosa.
Por fim, no sábado, 24, às 18h30, também em Lisboa, um debate na Casa do alentejo, discutirá os cenários actuais que se colocam no território iraquiano e à diplomacia internacional, a partir das intervenções de Silas Cerqueira, antónio Louçã, Carlos Carvalho, Manuel Raposo e Rui Rosa.