O professor auxiliar da Universidade de Coimbra, Jónatas Machado defendeu o ensino da educação religiosa nas escolas, durante o colóquio promovido pela Comissão da liberdade religiosa
O professor auxiliar da Universidade de Coimbra, Jónatas Machado defendeu o ensino da educação religiosa nas escolas, durante o colóquio promovido pela Comissão da liberdade religiosaaos participantes, o docente salientou que não há neutralidade na escola pública e retirar o ensino religioso é deixar as escolas aos que dizem que Deus não existe. Ou seja, é aberto um campo a outras correntes que negam a existência de Deus e, que fazem passar essa mensagem, ainda que de forma subliminar, afirmou.
O também membro da associação Evangélica considera que o Tribunal Constitucional português adopta um princípio não rigorosista da separação das confissões religiosas e, isso, parece-me bem. Entende o professor de Direito que o melhor é que as escolas apresentem as várias mundividências e permitam aos alunos este contacto e escolha (da confissão religiosa).
Por outro lado, e tendo em conta o valor histórico do catolicismo que, não pode ser escamoteado, Jónatas Machado aponta que isso não é entrave à possibilidade de caminhos, espaços para outras confissões religiosas.