O flagelo da dependência Política assola os pobres, segundo a comissão de “Justiça e Paz” da Igreja católica
O flagelo da dependência Política assola os pobres, segundo a comissão de “Justiça e Paz” da Igreja católica a maioria dos cidadãos do Quénia, 76 por cento, considera que a acção dos políticos trouxe ou piorou a pobreza existente no país. ao passo que 70 por cento consideram que ao votar as pessoas escolhem os seus governantes sob a influência de dádivas recebidas.
a Conferência Episcopal do Quénia encomendou um estudo sobre o assunto. aí lê-se que a pobreza nasce, alimenta-se e é perpetuada através de estruturas de exploração e dependência política cuja única finalidade é preservar a elite dominante. Enquanto forem os políticos quem estabelece a agenda para o desenvolvimento através do controle e distribuição de fundos e recursos, é de prever que a pobreza continue e cresça.
Os políticos subjugam o pobre com uma cultura da doação e da esmola. Deste modo mantém-no acorrentado à vã esperança de receber um pequenino nada que lhe é essencial para a saúde, a escola, a alimentação e assim por diante, enquanto lhe vem negado aquilo que de direito lhe pertence.
Em Dezembro próximo vai haver eleições políticas no Quénia. O estudo encomendado pela Igreja católica é mais um sinal de alarme. O cidadão deve conhecer os seus direitos e não se deixar escravizar por promessas ocas.