Dois principais partidos consolidaram as suas posições, mas acordo de partilha de poder não será fácil
Dois principais partidos consolidaram as suas posições, mas acordo de partilha de poder não será fácil
Os extremistas foram os grandes derrotados das eleições de ontem na Irlanda do Norte, que podem trazer avanços significativos para a democracia no território. as forças políticas que se opunham à partilha de poder foram rejeitadas nas urnas e os dois principais partidos consolidaram as suas posições. Mas a concretização dos acordos pode não ser um caminho fácil.
a força mais votada é o Partido Democrático Unionista de Ian Paisley, com 30 por cento dos votos, que já avisou que o seu partido pode não estar ainda preparado para partilhar o poder com o Sinn Féin, antigo braço político do IRa, que alcançou 26 por cento. Não vou para o governo com um partido [Sinn Féin], enquanto a democracia não for a sua crença e prática fundamentais. O povo da Irlanda do Norte não vai ser enganado pelo senhor Blair [primeiro-ministro inglês] ao atirar areia para os seus olhos, afirmou Paisley, ao rejeitar a data de 26 de Março, decidida pelo Governo de Londres, para um acordo que estabeleça um executivo em Stormont.
Em todo o caso, um sinal claro da derrota dos extremistas foi a não eleição do líder do Partido Unionista do Ulster, durante décadas a força dominante entre lealistas, que se opõem ao acordo. Sir Reg Empey foi derrotado por uma representante de uma força política que se apresentou com elementos das duas comunidades, protestante e católica, o Partido da aliança.

Os extremistas foram os grandes derrotados das eleições de ontem na Irlanda do Norte, que podem trazer avanços significativos para a democracia no território. as forças políticas que se opunham à partilha de poder foram rejeitadas nas urnas e os dois principais partidos consolidaram as suas posições. Mas a concretização dos acordos pode não ser um caminho fácil.
a força mais votada é o Partido Democrático Unionista de Ian Paisley, com 30 por cento dos votos, que já avisou que o seu partido pode não estar ainda preparado para partilhar o poder com o Sinn Féin, antigo braço político do IRa, que alcançou 26 por cento. Não vou para o governo com um partido [Sinn Féin], enquanto a democracia não for a sua crença e prática fundamentais. O povo da Irlanda do Norte não vai ser enganado pelo senhor Blair [primeiro-ministro inglês] ao atirar areia para os seus olhos, afirmou Paisley, ao rejeitar a data de 26 de Março, decidida pelo Governo de Londres, para um acordo que estabeleça um executivo em Stormont.
Em todo o caso, um sinal claro da derrota dos extremistas foi a não eleição do líder do Partido Unionista do Ulster, durante décadas a força dominante entre lealistas, que se opõem ao acordo. Sir Reg Empey foi derrotado por uma representante de uma força política que se apresentou com elementos das duas comunidades, protestante e católica, o Partido da aliança.