“Não há na terra loucos que pareçam mais loucos do que aqueles que têm o coração inflamado pelo amor de compaixão” (Erasmo de Roterdão)
“Não há na terra loucos que pareçam mais loucos do que aqueles que têm o coração inflamado pelo amor de compaixão” (Erasmo de Roterdão)acusado diante do arcebispo de Granada de sustentar vagabundos, de dar asilo a miseráveis, pessoas indignas, preguiçosas e cheias de pecados, assim se defendia João de Deus: Meu senhor e pai, têm razão todos aqueles que me acusam. No hospital há um preguiçoso e indigno que come o pão dos pobres. Sou eu mesmo.
a 8 de Março recorre a memória litúrgica de São João de Deus. Na sua vida cheia de aventuras, impressiona-nos sobretudo a sua completa identificação com os mais pobres da sociedade do seu tempo para lhes dar a dignidade de homens e de filhos de Deus. Foi enorme o seu contributo para a elevação integral da pessoa humana.
João de Deus vive com o seu espírito entre nós. Quinhentos anos depois, a sua vida continua a falar com a sua fé e abandono filial a Deus. Oração e trabalho com e pelos doentes era o compasso binário que ritmava a sua vida, por Deus e pelas pessoas.
O carisma de João de Deus continua hoje presente nos seus dois mil irmãos consagrados e 40 mil colaboradores, que continuam a sua obra em 190 casas-hospitais ocupando-se de doentes crónicos, deficientes físicos e mentais, idosos, migrantes, refugiados, toxicodependentes e doentes da sida.
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