a partir de um homicídio, aCNUR procura trabalhar com empresas de comunicação social para combater estereótipos
a partir de um homicídio, aCNUR procura trabalhar com empresas de comunicação social para combater estereótiposO violento homicídio de quatro pessoas, que alegadamente teria sido cometido por um imigrante tunisino, fez emergir sinais inesperados de sentimentos xenófobos em Itália, o que levou o alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR) a trabalhar com as empresas de comunicação social para combater os estereótipos dos media.
Depois da descoberta dos cadáveres de Raffaella Castagna, do seu filho de dois anos, da mãe e de uma amiga, na cidade de Erba (Norte do país), os dedos acusadores apontaram para o marido de Raffaella, tunisino, que já tinha cumprido uma pena por posse de droga, e alegadamente desaparecido.
afinal, azouz Marzouk estava na Tunísia no momento do crime e agora chorava a morte violenta das três mulheres e do seu filho. E os responsáveis do acto hediondo são dois vizinhos, que apunhalaram as três mulheres e degolaram a criança, numa disputa por barulho.
Espicaçado pela demonização de parte dos media do imigrante tunisino, o aCNUR quer actuar para prevenir situações futuras. a agência das Nações Unidas trabalha com a indústria para estabelecer um código de conduta para a cobertura noticiosa de assuntos relacionados com refugiados e imigração.
Sinais fortes e mesmo inesperados de sentimentos xenófobos emergiram, como resultado também de uma amplificação pelos media’ das piores manifestações de ódio, afirmou a responsável regional de informação do aCNUR, Laura Blodrini.