Por mais estranho que possa parecer, Moçambique encontra-se em “estado de calamidade” geral. é a realidade
Por mais estranho que possa parecer, Moçambique encontra-se em “estado de calamidade” geral. é a realidadeO norte do país encontra-se inundado; o centro destruído pelos efeitos devastadores da passagem do ciclone Favio; e o sul vive um tempo de seca total: não caíram as chuvas esperadas e as culturas perderam-se.
a calamidade não se mede pelo número de mortos. Felizmente os números não foram elevados. Nem se mede pelos montantes das perdas económicas, que estão a ser calculadas.
Os moçambicanos encontram-se numa situação de provisoriedade, que afecta a todos, desde os habitantes do inteiro país, assim como todas as forças sociais, humanitárias, missionárias e outras que desenvolvem qualquer tipo de serviço.
Para muitos moçambicanos é a fome. Vêem reduzidas as suas possibilidades educativas, de melhoria das condições de vida. Desfazem-se os seus sonhos de futuro. Para os diferentes agentes sociais, provisoriedade significa começar de novo. Por onde começar?
Há muito por fazer. Devido à situação torna-se difícil saber por onde começar. Certamente dar de comer às crianças, reconstruir escolas, apoiar os jovens para que não abandonem os estudos secundários e universitários. É prioritário colaborar com o governo para reconstruir hospitais e demais instituições de Estado que trabalham para o bem do cidadão.
É prioritário que os missionários se empenhem em reconstruir, com as suas comunidades, os lugares de encontro e de formação dos animadores, e apoem as famílias na reconstrução das suas casas. Tudo é prioritário. até a colaboração é prioritária para a reconstrução dos sonhos de um povo que deseja um futuro melhor.