População vive dependente da ajuda, sem electricidade ou aquecimento e com água de má qualidade
População vive dependente da ajuda, sem electricidade ou aquecimento e com água de má qualidadeasfixia económica, desemprego galopante, pobreza. O panorama negro traçado pelas agências das Nações Unidas para os territórios ocupados da Palestina não pode ser mais devastador. Esta situação está a envenenar a possibilidade de alimentar em segurança a população, deixando muitas famílias dependentes da ajuda externa e ameaçando sectores vitais da economia palestiniana.
O Programa alimentar Mundial (PaM) avisa que as famílias mais pobres estão numa situação delicada: Vivem totalmente dependentes da ajuda, sem electricidade ou aquecimento, alimentando-se com comida preparada com água de má qualidade, o que coloca a sua saúde a longo prazo em risco, explica o director do PaM para o território, arnold Vercken.
Um relatório conjunto do PaM e da FaO (Fundo das Nações Unidas para a alimentação e agricultura) ilustra como as restrições impostas ao comércio e ao movimento de trabalhadores no último ano levou a uma progressiva fragmentação do frágil tecido económico local, afundando trabalhadores de sectores autosuficientes que tinham escapado a crises anteriores, como a agricultores, operários, pescadores, comerciantes e proprietários de pequenos negócios. a sua situação agora é de pobreza, atolados em dívidas, denunciam as agências.