é uma proposta diferente em cena a partir de quinta-feira: o público propõe soluções para o problema apresentado na peça
é uma proposta diferente em cena a partir de quinta-feira: o público propõe soluções para o problema apresentado na peçaactores e espectadores envolvidos, num jogo que não se esgota na peça representada. No final, o público pode intervir, subir ao palco, propondo ou actuando com outras soluções para o problema apresentado na peça. a proposta, no mínimo diferente, é do Grupo de Teatro do Oprimido de Lisboa, que leva à cena Berimbu? Berimbé? Ou que raio isso é!, onde a interculturalidade, a imigração e a diversidade se cruzam neste teatro-fórum.
De acordo com o grupo, nesta peça reflecte-se sobre o grau de abertura da nossa sociedade aos que são diferentes, especificamente aos imigrantes que escolhem Portugal para viver. Em palco, o Teatro do Oprimido apresenta possíveis visões sobre o problema, com os espectadores a apresentarem no fim as soluções do problema.
Esta metodologia foi desenvolvida na década de 1960, no Rio de Janeiro, Brasil, por augusto Boal, que defendia que toda a gente pode fazer teatro, até mesmo os actores. Hoje, é praticada em mais de 70 países e tenta colocar o espectador a reflectir sobre a sua própria realidade.
Com encenação de Diogo Mesquita, a partir de uma criação do grupo, Berimbu? Berimbé? Ou que raio isso é! estreia quinta-feira, dia 22, às 22 horas, no Cineteatro a Barraca, em Santos (Lisboa).
Repete às quintas. Em palco serão oito actores, mais os que do público se envolverem.