O arcebispo de São João de Porto Rico defende que se pode garantir a igualdade de cidadania sem se alterar os conceitos de matrimónio e família
O arcebispo de São João de Porto Rico defende que se pode garantir a igualdade de cidadania sem se alterar os conceitos de matrimónio e famíliaPara Roberto Nieves, não se deve comparar a união de facto com o matrimónio tradicional. É a reacção do presidente da Conferência Episcopal Porto-riquenha ao projecto de reforma do Código Civil, em discussão.
Na primeira reunião, o prelado opôs-se também a reconhecer alguns direitos às pessoas que mudam se sexo. Não estamos de acordo com o fato de o registo (demográfico) ser utilizado para alterar um fato histórico e imutável, como o sexo de uma pessoa ao nascer , indicou o arcebispo, lembrando que na nossa jurisdição, não pode haver um suposto matrimónio do mesmo sexo e o direito de adopção a casais do mesmo sexo .
a posição da Igreja significa a rejeição a aprovar uma nova ordem jurídica que ofuscará os valores fundamentais .
O projecto em discussão reconhece, além de direitos hereditários aos casais de facto, do mesmo sexo ou não, a experimentação com embriões humanos e a procriação assistida, assim como as mudanças de sexo nos certificados de nascimento.