Na mensagem que dirige ao mundo, Bento XVI apela à existência de mais centros de cuidados paliativos e a um maior apoio, inclusive, por parte das comunidades, aos doentes incuráveis
Na mensagem que dirige ao mundo, Bento XVI apela à existência de mais centros de cuidados paliativos e a um maior apoio, inclusive, por parte das comunidades, aos doentes incuráveisO Dia Mundial do Doente é comemorado pela décima quinta vez, desta feita em Seul, na Coreia. O presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde, cardeal Javier Lozano Barragán presidirá, em nome do Papa.
Mais uma vez, a Igreja dirige o seu olhar para aqueles que sofrem e chama a atenção para os doentes incuráveis, muitos dos quais estão a morrer de doenças terminais, escreve Bento XVI na mensagem que dirigiu aos que mais sofrem.
Unido espiritualmente com aqueles que se hão-de encontrar para debater sobre o flagelo das doenças incuráveis no nosso mundo e encorajar os esforços das comunidades cristãs no seu testemunho da ternura e da misericórdia do Senhor, o Santo padre lembra que, apesar dos grandes progressos da ciência não se pode encontrar uma cura para todas as doenças, e assim nos hospitais, nos hospícios e nos lares do mundo inteiro encontramos os sofrimentos dos nossos numerosos irmãos e irmãs que são doentes incuráveis e, muitas vezes, terminais.
a estes a Igreja deseja ajudar e apela à existência de políticas que criem condições em que os seres humanos possam viver de maneira digna também as doenças incuráveis e a morte, lembrando particularmente os que não dispõem de assistência médica.
O Papa defende a existência de mais centros de cura paliativa, que ofereçam cuidados integrais proporcionando assim aos enfermos a assistência humana e o acompanhamento espiritual de que precisam.
aos doentes, Bento XVI encoraja-os a contemplar os sofrimentos de Cristo crucificado e, em união com Ele, a dirigir-vos ao Pai com completa confiança de que toda a vida e de maneira particular as vossas vidas estão as suas mãos. Tende a certeza de que os vossos sofrimentos, unidos aos de Cristo, hão-de ser úteis para as necessidades da Igreja e do mundo. Às comunidades pede ainda que se dediquem ao serviço dos enfermos e ao conforto destes.