a República Centro-africana, considerada “a nação mais esquecida de África,” está à beira de uma crise humanitária. O conflito que dura há uma década, ameaça estender-se a todo o país
a República Centro-africana, considerada “a nação mais esquecida de África,” está à beira de uma crise humanitária. O conflito que dura há uma década, ameaça estender-se a todo o paísCentenas de milhares de pessoas, sobretudo das áreas rurais, estão a fugir à violência, abandonando as suas casas. as estimativas apontam para que, mais um milhão de pessoas (um quarto do total) e que inclui seiscentas mil crianças com menos de cinco anos encontram-se em situação de vulnerabilidade por doenças, má nutrição e insegurança. Calcula-se que duzentas mil pessoas estejam deslocadas.
as populações locais continuam a ser vítimas de violações generalizadas dos direitos humanos levadas a cabo por forças militares e grupos armados. Saques de aldeias, deslocações forçadas, rapto de crianças, recrutamento, abuso e violência sexual sobre crianças tornaram-se num lugar-comum. O assédio e chacina de populações civis ocorrem com impunidade em muitas localidades de difícil acesso por todo o país. O banditismo e os combates recomeçaram, adianta a UNICEF.
Esta organização está a apoiar quatro centros de alimentação terapêutica e dez centros de suplementação alimentar. No final de Janeiro, lançou um apelo de verbas ao mundo para poder prestar a assistência de emergência no campo da protecção, educação, água e saneamento, saúde, em especial a infantil.