“Há razões de fé mas há também razões que são muito mais universais e que são fortes razões para se tomar opção pelo não”
“Há razões de fé mas há também razões que são muito mais universais e que são fortes razões para se tomar opção pelo não”Filipe almeida, médico defendeu que o ovo humano é, depois de concebido, total e distinto, aliás a primeira novidade biológica da vida humana.
Não é um mero acidente biológico sobre o qual me dispenso de assumir responsabilidades: Na sua intervenção, o profissional de saúde apontou o contínuo crescimento ao longo das dez semanas para referir que a definição do tempo absolutamente arbitrária. Mais, num tempo em que se impõe a protecção a crianças vítimas de maus-tratos com o argumento que os pais não são proprietários agora querem dar à mãe o poder, lamenta.
a oito dias do referendo, Zita Seabra assinalou que estamos numa cultura política que é de violência e sexo, onde não há valores e afectos.
Mais não queremos ninguém preso, aliás não está ninguém preso e esta é uma questão de ordem ética e moral. Porque há ali uma vida que tem de ser salva, defendeu.
a deputada do Partido Social Democrata considera que, depois do referendo, a obrigação dos deputados é resolver isto do ponto de vista legal para não andar de oito a oitenta que é aborto a pedido.
Zita Seabra apontou ainda que é sempre um drama o aborto e que não deve ser encarado com ligeireza, questionando que tipo de mensagem é que se quer transmitir para o país, salientando que a maternidade não lhes (às mulheres) estraga a vida.
Rita Lobo Xavier, jurista defendeu que o direito à vida é o primeiro dos direitos fundamentais e que a constituição defende a vida nascida e a intra-uterina. Considera esta professora da universidade Católica que as tentativas de arranjar soluções, no parlamento, para apoiara e ajudar as mães, foram todas bloquedas. Ou seja o tratamento social da questão já podia ter sido feito se houvesse vontade política.
Lembra que a legislação existente em Espanha é igual à actual em vigor em Portugal e que o voto no Sim não resolverá o problema do aborto clandestino, pelo contrário, vai banalizar e vai haver mais pressão da sociedade porque é legal e pago pelo Serviço nacional de Saúde.
Responder Sim, acrescenta, é passar um atestado de menoridade à mãe porque não dá alternativa senão abortar quando, se forem ajudadas, optam sempre pela vida que têm dentro de si.
Matilde Sousa Franco, deputada do Partido Socialista defende que é urgente alterar a legislação e que isso significa a necessidade de um maior contributo do Estado nos centros de apoio à vida. além disso é urgentíssimo agilizar a adopção, melhor planeamento e mais ajuda aos deficientes, doentes e idosos.
Contrariando alguns dos argumentos do Sim que têm sido veiculados e, acusando a comunicação social de dar menos tempo ao Não, a historiadora refere que só houve 11 arguidos nos casos de abortos em tribunal e que não há qualquer pessoa na prisão.
Matilde Sousa Franco pediu ainda aos presentes que assinassem a petição para pedir a suspensão do julgamento das mulheres. Divulguem a todas as pessoas para mudarmos o mundo. a petição pode ser assinada em www.protegersemjulgar.com