O diálogo inter-religioso e intercultural é hoje, mais do que nunca, necessário, defende o Papa. Deve ser verdadeiro, respeitador das diferenças, corajoso, paciente e perseverante
O diálogo inter-religioso e intercultural é hoje, mais do que nunca, necessário, defende o Papa. Deve ser verdadeiro, respeitador das diferenças, corajoso, paciente e perseveranteas três religiões (judeus, cristãos e muçulmanos) podem dar um novo impulso ao diálogo inter-religioso e intercultural, numa busca comum, pondo em evidência e difundindo aquilo que, nos respectivos patrimónios espirituais, contribui para reforçar os elos fraternos entre as suas comunidades de crentes, defendeu Bento XVI na apresentação de uma edição conjunta, na língua original, dos três livros sagrados das três religiões monoteístas.
À Fundação para a Investigação e o Diálogo inter-religioso e intercultural, o Papa assinalou que os homens de hoje esperam de nós uma mensagem de concórdia e de serenidade, e a manifestação concreta da nossa vontade comum de os ajudar a realizarem a sua legítima aspiração a viver em justiça e em paz.
as actividades que esta fundação desenvolve servirão para melhor discernir e melhor rejeitar tudo o que é usurpação do nome de Deus e desnatura a humanidade do homem. E para isso impõe-se um trabalho comum de reflexão, trabalho da razão para perscrutar o mistério de Deus à luz das nossas tradições religiosas e de sabedoria, para nelas discernir os valores aptos a esclarecer os homens e mulheres de todos os povos da terra, quaisquer que sejam a sua cultura e religião.