a justiça deve estar ao serviço da vida, afirmou o cardeal Patriarca de Lisboa na eucaristia que assinalou a abertura do ano judicial
a justiça deve estar ao serviço da vida, afirmou o cardeal Patriarca de Lisboa na eucaristia que assinalou a abertura do ano judicialas leis que não promovam este desenvolvimento da pessoa humana são injustas e não se afirmam como instrumentos da promoção da Justiça, salientou José Policarpo na homilia.
a justiça – defendeu – só pode estar ao serviço da pessoa humana como defesa da sua integridade física, da sua promoção e desenvolvimento integrais e da harmonia da sua vida em sociedade, em particular dos inocentes.
O prelado considerou ainda que a relação entre justiça e verdade é o fundamento da dimensão ética, que deve presidir a toda a política da justiça, desde o fazer das leis à sua aplicação como critério de avaliação e de juízo . Isso supõe uma visão do homem e da sua dignidade, exige respeito pelo carácter inviolável da vida humana.