Se o referendo fosse hoje o “Sim” ganharia mas com menos votos
Se o referendo fosse hoje o “Sim” ganharia mas com menos votos a sondagem da Marktest para a rádio TSF e Diário de Notícias adianta que 54 por cento dos portugueses pretendem votar a favor, contra 33,4 por cento que vota Não. 13 por cento continuam indecisos.
a maioria dos adeptos do Sim à despenalização do aborto tem entre 18 e 34 anos, registando-se 69 por cento dos inquiridos favoráveis à despenalização da interrupção voluntária da gravidez, contra 22 por cento que não concordam e um por cento que não sabe ou não responde.
Os números favoráveis ao sim começam a descer à medida que se avança na escala etária. No intervalo entre os 35/54 anos, o número de adeptos do Sim desce para 57 por cento e o dos favoráveis ao Não sobe para 32 por cento. Os indecisos são 11 por cento.
a partir dos 55 anos o Não ganha e há maior percentagem de indecisos. 45 por cento dos inquiridos não concordam com a despenalização, 37 por cento concordam e 18 por cento estão indecisos.
No estudo da Marktest, 54,6 por cento dos inquiridos não tem dúvidas em afirmar que a lei sobre o aborto deve ser alterada se o Sim ganhar, mesmo que a taxa de participação seja inferior a 50 por cento. Nestas condições, 31,7 por cento defende que o resultado do referendo não é vinculativo.
a sondagem foi realizada entre os dias 16 e 19 de Janeiro de 2007, com o intuito de saber a intenção de voto dos inquiridos para o referendo sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez nas primeiras 10 semanas. Foram realizadas 812 entrevistas a indivíduos de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos, residentes em Portugal, em lares com telefone fixo.