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Chegou recentemente ao fim mais uma fase da reforma curricular do ensino básico da Guiné-Bissau (seis anos de escolaridade) que, desde 2015, conta com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) e com a assessoria científica e pedagógica da Universidade do Minho.

“Depois de elaborados os programas das cinco disciplinas do 1.º ciclo e das oito disciplinas do 2.º ciclo, assim como os manuais de alunos e guias do professor, o novo currículo foi testado em dez escolas de cinco regiões piloto – Bafatá, Cacheu, Oio, Quinara e Setor Autónomo de Bissau. Foi também utilizado o modelo de formação em cascata (formação de formadores) nestas regiões, que abrangeu cerca de 3000 professores”, explica a Gulbenkian, em comunicado.

Depois da “experimentação dos materiais do 1.º e 3.º anos, que decorreu no ano letivo 2021/2022, a Fundação Gulbenkian participou recentemente num ateliê para analisar, validar e finalizar os manuais dos alunos e guias do professor, tendo em vista a produção das versões finais dos materiais”.

Esta “experimentação dos materiais pedagógicos vai continuar até final de 2024, envolvendo os materiais do 2.º e 4.º ano com o objetivo de implementar o novo currículo do 1.º ciclo em todo o país”. Desta reforma do ensino básico na Guiné-Bissau fazem parte “novos programas curriculares, novos manuais para crianças e novos guias para professores”, indica a Gulbenkian.

Segundo a fundação sediada em Lisboa, este projeto “resulta de uma parceria entre o Ministério da Educação, através do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação da Guiné-Bissau, a Universidade do Minho e a Fundação Gulbenkian, tendo contado com o cofinanciamento da UNICEF e do Banco Mundial”.