as relações entre o Vaticano e Pequim podem vir a melhorar. Num encontro histórico foi realçada a “vontade de prosseguir a via de um diálogo respeitoso e construtivo” para ultrapassar o passado
as relações entre o Vaticano e Pequim podem vir a melhorar. Num encontro histórico foi realçada a “vontade de prosseguir a via de um diálogo respeitoso e construtivo” para ultrapassar o passadoHá vontade de prosseguir a via de um diálogo respeitoso e construtivo com as autoridades governamentais que permita ultrapassar as incompreensões do passado , adianta o comunicado, difundido no final de uma reunião que juntou responsáveis do Vaticano e da Igreja patriota chinesa.
O encontro de dois dias juntou em Roma os prelados de Macau, Hong Kong e Taiwan e o secretário de Estado Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, que manifestaram igualmente o desejo de alcançar uma normalização das relações, a diferentes níveis, que permita um trabalho conjunto pelo bem do povo chinês e da paz no mundo .
Em análise estiveram os problemas eclesiásticos mais urgentes e mais graves que aguardam soluções adequadas (… ) conformes aos princípios fundamentais da constituição divina da Igreja e da liberdade religiosa .
Notícias veiculadas em Hong Kong davam conta de que o Vaticano havia concordado com a ordenação do padre Gan Junqiu como bispo da diocese de Cantão, a maior da China. No entanto, desta reunião em Roma, não surgiu qualquer confirmação.
Recentemente, o vice-presidente da igreja católica oficial chinesa, Liu Bainian defendeu que a aprovação pela Santa Sé dos bispos ordenados ajudaria a melhorar as relações entre a China e o Vaticano .
as delicadas relações entre o Vaticano e a China, que oficialmente foram suspensas em 1951 depois de o Papa excomungar dois bispos designados pelo governo chinês, tornaram-se ainda mais difíceis depois de, em 2006, a Igreja católica oficial chinesa ordenar três novos bispos, sem o aval do Papa Bento XVI.