Foto: Luísa Nhantumbo | LUSA

As autoridades de Moçambique decidiram interromper as aulas de cerca de 42 mil estudantes, por causa das cheias que atingiram 21 escolas do distrito de Boane, na província de Maputo, uma semana depois do início do ano letivo. “Estamos a falar de escolas que estão dentro de água e outras que estão a servir de abrigo” para as vítimas das inundações, referiu Castigo Guambe, diretor do serviço distrital de Educação, citado pela Rádio Moçambique.

O responsável prevê que as escolas possam reabrir na próxima semana. “Para recuperar toda a semana perdida, estamos a pensar em introduzir aulas aos sábados para que o trimestre não fique comprometido”, adiantou o diretor do serviço distrital de Educação.

Além dos prejuízos nas escolas, as autoridades do país referem que cerca de 40 mil hectares de variadas culturas agrícolas estão inundadas. Cerca de 13 mil hectares de terras cultivadas são dadas como perdidas. De acordo com o Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD), citado pela agência Lusa, a catástrofe na região de Maputo causou sete mortes, e afetou mais de 37 mil pessoas.