Conselheira de secretário-geral afirma que direitos humanos continuam a ser negados às raparigas e mulheres
Conselheira de secretário-geral afirma que direitos humanos continuam a ser negados às raparigas e mulheresO Estados que assinaram a declaração internacional de direitos da mulher devem continuar a pressionar para que a violência de género acabe, defendeu segunda-feira Rachel Mayanja, conselheira especial do secretário-geral das Nações Unidas para os assuntos de Género e Promoção da Mulher.
Infelizmente, a violência contra mulheres e raparigas continua sem esmorecer em qualquer uma das suas formas ou manifestações, negando-lhes o pleno gozo dos seus direitos humanos, afirmou Mayanja ao dirigir-se ao Comité da Eliminação de Discriminação contra as Mulheres, um painel de 23 peritos internacionais em assuntos femininos, que estão reunidos durante duas semanas na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque.
a conselheira de Ban Ki-moon saudou ainda a escolha de três mulheres para cargos de topo da organização pelo novo secretário-geral. De cinco lugares, três foram mulheres, o que se traduz em 60 por cento.
Durante a sessão deste comité, a 37a reunião, os membros analisarão os relatórios de 15 países – Áustria, azerbaijão, Cazaquistão, Colômbia, Grécia, Holanda, Índia, Maldivas, Namíbia, Nicarágua, Peru, Polónia, Suriname, Tajiquistão e Vietname – sobre a implementação de medidas para eliminar a discriminação de mulheres.