Terminou há pouco o VII Encontro de animadores sócio-pastorais das migrações sob o tema “Ser família em terra estrangeira” que reuniu 50 representantes de 12 dioceses
Terminou há pouco o VII Encontro de animadores sócio-pastorais das migrações sob o tema “Ser família em terra estrangeira” que reuniu 50 representantes de 12 diocesesacolher activamente, sem preconceito, as novas situações familiares entre os migrantes: famílias monoparentais, uniões de facto, cônjuges sós, matrimónios mistos (culturais e religiosos). Esta é uma das propostas que faz parte das conclusões do encontro de responsáveis das migrações que terminou em Fátima.
ao longo de três dias os participantes reflectiram sobre a realidade da migração em Portugal e, a menos de um mês do referendo sobre o aborto, defendem que é preciso dar atenção às famílias numerosas na população migrante, não permitindo que o acolhimento do valor da vida seja motivo de penalização e sobrecarga fiscal.
O acolhimento dos imigrantes e a integração nas comunidades, com especial atenção aos filhos é também um desafio a encarar, nomeadamente consolidar nas paróquias, movimentos de espiritualidade (especialmente familiar) e outras estruturas eclesiais de formação o acolhimento às famílias migrantes respeitando a sua identidade e itinerário de fé na proposta litúrgica, catequética e sacramental.
Os participantes acolhem com optimismo as recentes mudanças na lei de imigração em prol do valor da família migrante e de particulares situações excepcionais de irregularidade, desejando, para breve, a regulamentação da mesma, pode ainda ler-se num dos pontos conclusivos.
Leia as conclusões, na íntegra.