“Todos os governos neste momento parecem ter uma desculpa preparada para ignorar os direitos humanos”. a Human Rights Watch denuncia várias situações e à Europa que faça “bastante mais”
“Todos os governos neste momento parecem ter uma desculpa preparada para ignorar os direitos humanos”. a Human Rights Watch denuncia várias situações e à Europa que faça “bastante mais” a Human Rights Watch exorta a comunidade internacional a tratar a China e a Rússia como países aspirantes a um poder mundial, insistindo em que respeitem os direitos humanos.
a China continua a ser indiferente face às práticas dos outros em matéria de direitos humanos e (nas suas fronteiras) considera que se trata de um assunto interno, adianta o relatório apresentado por esta organização de defesa dos direitos humanos.
Quanto à Rússia, com a sua repressão das vozes independentes no interior e a sua guerra suja na Tchetchénia, segue o mesmo caminho perverso. O seu objectivo parece ser reconstruir a sua esfera de influência, sobretudo entre as nações da antiga União Soviética, mesmo que isso queira dizer apoiar tiranos e assassinos, sublinha o documento.
Na apresentação deste relatório de 556 páginas, o director desta organização exorta os países da Europa a fazerem mais do que fazem como forma de compensação devido aos Estados Unidos não poderem ser um porta-voz credível em matéria de direitos humanos.
a atitude unanimista da União europeia acaba por constranger os países defensores dos direitos humanos a alinharem ao lado dos menos preocupados. a inacção e as reviravoltas face às crises no Nepal e no Uzbequistão são citadas como exemplos.
as ditaduras da Coreia do Norte, Birmânia e Turquemenistão aos regimes arbitrários da arábia Saudita e da Síria, a guerra no Iraque, a repressão no Egipto, o Irão, a Etiópia e o Zimbabué que reduzem os seus opositores ao silêncio, os conflitos que redobraram em intensidade no Sri Lanka, no afeganistão, na Somália e na Colômbia, são as graves urgências apontadas por esta organização.
Mas, nenhuma situação é mais urgente que a crise sangrenta de Darfur, defende o relatório.