Se o referendo fosse hoje, o “Sim” ganharia. Os estudos publicados no jornal Público e Correio da Manhã indicam que a maioria seria favorável à despenalização da interrupção voluntária da gravidez
Se o referendo fosse hoje, o “Sim” ganharia. Os estudos publicados no jornal Público e Correio da Manhã indicam que a maioria seria favorável à despenalização da interrupção voluntária da gravidez a sondagem divulgada pelo Público adianta que 60,1 por cento dos portugueses votaria favoravelmente a despenalização da interrupção voluntária da gravidez enquanto que 28,6 por cento votaria Não. 10,1 por cento da população não iria votar.
Quanto às implicações legais, traduzidas em penas de prisão, para quem comete aborto de forma ilegal, 42 por cento dos inquiridos entende que nem a mulher nem a pessoa que procede à interrupção deviam ser penalizados. No entanto, 32 por cento das pessoas considera que a mulher e a pessoa que fez a interrupção deviam ser presas.
Por outro lado, onze por cento dos auscultados considera que a pessoa que faz a interrupção é que deveria ir para a cadeia enquanto que seis por cento entende que esse responsável é a mulher.
a sondagem da Intercampus para o Público, TVI e Rádio Clube Português foi realizada entre os dias 5 e 9 de Janeiro através da consulta a 1525 indivíduos.
Uma outra sondagem publicada pelo Correio da Manhã indica que o Sim ganharia o referendo com 57 por cento enquanto o Não obteria 34,9 por cento.
Comparativamente, com o último estudo realizado a 20 de Dezembro, a intenção de voto no Sim decresceu, de 61 para 57 por cento, enquanto a intenção de voto no Não aumentou de 26,7 para 34,9 por cento.
a abstenção também sobre de 43,2 para 43,9 por cento. a sondagem da aximage para o Correio da Manhã foi realizada entre 7 a 9 de Janeiro através de 550 entrevistas.