países islâmicos, comunistas e zonas de implantação do hinduí­smo e do budismo são as regiões que registam a maioria dos casos
países islâmicos, comunistas e zonas de implantação do hinduí­smo e do budismo são as regiões que registam a maioria dos casosEm 2007, 250 milhões de cristãos serão confrontados com possíveis perseguições apenas por serem cristãos, de acordo com as previsões de uma organização radicada no Reino Unido, a Release International, que monitoriza este tipo de casos. Os abusos sofridos incluem o sequestro, a conversão forçada, o encarceramento, a destruição de igrejas, a tortura, a violação e a execução.
a organização estabelece quatro regiões diferentes, onde a maioria das perseguições acontece: em países islâmicos, de influência comunista, em zonas de implantação do hinduísmo e do budismo. Mas é nos países muçulmanos que o número de casos mais tem aumentado. De acordo com a Release International, os direitos das minorias cristãs não são salvaguardados, mesmo em países com governos islâmicos moderados.
Um dos países que tem registado maiores abusos contra a liberdade religiosa é a arábia Saudita, teocracia onde se localizam os lugares sagrados do islão de Meca e Medina, e que proíbe as outras religiões. Segundo a organização, que se define como a voz da Igreja perseguida, um muçulmano que se converta ao cristianismo pode ser culpado de apostasia e enfrentar a pena de morte. Do outro lado, quem levar um fiel do islão a converter-se pode ser preso, expulso do território ou mesmo executado.
Para andy Dipper, da Release International, citado pela agência católica Zenit, há uma conspiração de silêncio em torno dos sauditas, provavelmente porque o Ocidente quer o seu petróleo e o seu dinheiro. Mas é um governo que recorre à pena de morte para aqueles que entre os seus próprios cidadãos não desejam outra coisa que não seja a liberdade de escolher a sua própria fé. Dipper acusa mesmo os sauditas de gastarem milhões de dólares por ano a propagar o islão em todo o mundo, enquanto proíbem toda a literatura cristã.
Os efeitos do 11 de Setembro também se fazem sentir neste capítulo. Para a organização, um número crescente de extremistas interpreta o chamamento à jihad’ como um chamamento à violência. Parecem considerá-la como um dever religioso para forçar os cristãos e os não muçulmanos a converter-se ao islão. Na Nigéria, há notícias de cristãos expulsos de suas casas para eliminar qualquer oposição política e abrir caminho à introdução da sharia, exemplifica a Release International.
No site da organização é disponibilizado um mapa que ilustra por países os casos identificados de perseguição a cristãos.