Emaús e Cáritas apoiam medidas que pretendem mudar “radicalmente” o acolhimento aos sem-abrigo
Emaús e Cáritas apoiam medidas que pretendem mudar “radicalmente” o acolhimento aos sem-abrigo a promessa do governo francês em proporcionar alojamentos aos sem-abrigo, depois de uma mediática campanha pelo direito à habitação, na época de Natal, foi aplaudida por duas organizações religiosas. a Secours Catholique (a Cáritas francesa) saudou o anúncio como uma mudança radical no acolhimento às pessoas na rua, comprometendo-se esta organização a fazer parte da comissão de acompanhamento deste plano de acção para o alojamento.
a transformação radical’ do acolhimento nos centros de alojamento urgente e o não remeter as pessoas para a rua’ constituem um avanço real para a dignidade e inserção dos sem-abrigo (em francês, SDF, de sem domicílio fixo), sublinhou a instituição, signatária da Carta do canal Saint-Martin, redigida pelas Crianças de Dom Quizote, movimento que instalou um acampamento nas margens deste canal do rio Sena, na capital parisiense, para exigir habitação, e que gerou um grande debate entre críticos e apoiantes da acção.
a Secours-Cáritas felicita-se também por um segundo avanço maior que constitui a assunção do direito ao alojamento juntamente com um esforço de construção de alojamentos mais sociais’.
Também outra signatária da carta, a associação Emaús, saudou os avanços significativos obtidos, mas deixou um alerta ao apelar que se desenvolva um acompanhamento dos excluídos para prevenir os mecanismos de exclusão. Há medidas que faltam tomar, nomeadamente, acompanhar as pessoas numa caminhada de inserção no emprego e aqueles que estão demasiado excluídos.
a associação elogia a proposta de uma lei que vai oferecer alojamentos temporários, criar outros sociais e a melhoria da qualidade dos albergues de urgência.