é preciso “despolitizar” a questão do aborto, para que o tema seja tratado com “objectividade”, afirmou o bispo diocesano da Guarda
é preciso “despolitizar” a questão do aborto, para que o tema seja tratado com “objectividade”, afirmou o bispo diocesano da GuardaManuel da Rocha Felício defendeu na terceira, das quatro catequeses sobre o tema da interrupção da gravidez, que, só com essa despolitização, a discussão pública e o esclarecimento das consciências ganharão, certamente, em objectividade.
Para o prelado a defesa da vida é um valor supra- partidário, na medida em que deve inspirar todas e qualquer uma das políticas partidárias que, por natureza, têm de estar ao serviço do homem e da sociedade. Por isso não entende como alguém pode ser a favor ou contra, porque pertence a determinado partido político.
Pelo contrário, é indigno da maturidade política de um povo que alguém seja a favor da legalização do aborto só porque essa é a orientação do seu partido ou do partido da sua preferência, frisou.
aos representantes dos partidos políticos, Manuel da Rocha Felício apelou a que saibam honrar o mandato que lhes foi confiado para defenderem os interesses e os direitos de todos os cidadãos, o primeiro dos quais é o direito à vida, desde o embrião à morte natural.
a próxima e última catequese específica sobre a temática do aborto será proferida na Sé catedral da Guarda a 14 de Janeiro.