Oito em cada 10 cabo-verdianos consideram-se pobres quando, realmente não o são. Esta é a conclusão do Questionário Unificado de Indicadores Básicos de Bem-Estar, cujo resultado foi agora divulgado
Oito em cada 10 cabo-verdianos consideram-se pobres quando, realmente não o são. Esta é a conclusão do Questionário Unificado de Indicadores Básicos de Bem-Estar, cujo resultado foi agora divulgadoO sentimento de pobreza persiste em 87 por cento das pessoas que vivem nos meios urbanos e, em 68 por cento dos que residem em zonas rurais.
aliás, 78 por cento dos entrevistados consideram-se carenciados quando os dados existentes apontam para um índice de pobreza de 28 por cento, em Cabo Verde.
Este sentimento de necessidade é contrariado pelo nível de conforto das famílias: 69 por cento possuem casa própria, 70 por cento têm fogão a gás ou eléctrico e metade tem frigorífico em casa.
Mais, 67 por cento dos cabo-verdianos possuem telefone ou telemóvel, enquanto que 62 por cento dos agregados familiares possui televisão.
Este estudo levado a cabo pelo Instituto Nacional de Estatística e que abrangeu 7294 agregados familiares, apresenta um quadro detalhado sobre as condições de vida dos habitantes dos 22 municípios do arquipélago. Indica, também, a percepção que os cidadãos têm em relação à educação, à saúde e à pobreza.