“Eu voto não e aconselho, peço, imploro aos cristãos que estão aqui para fazerem o mesmo”. Estas serão as palavras de Ilí­dio Mesquita, nas celebrações religiosas, no dia do referendo.
“Eu voto não e aconselho, peço, imploro aos cristãos que estão aqui para fazerem o mesmo”. Estas serão as palavras de Ilí­dio Mesquita, nas celebrações religiosas, no dia do referendo. O diácono responsável por cinco aldeias do nordeste Transmontano, assumiu à Lusa que, a 11 de Fevereiro, vai apelar ao voto no Não, mesmo que isso lhe custe um processo na Comissão nacional de eleições.
Nós não queremos que as mulheres sejam penalizadas, mas mais do que o referendo ao aborto era importante dar condições às mães para terem filhos, defendeu o religioso, de 40 anos, conhecido na região pelas suas funções na área do social, à frente da associação para o Desenvolvimento Integrado de Macedo do Cavaleiros que já criou duas empresas de inserção para mulheres.
Ilídio Mesquita lamenta que em Portugal não se criem mais incentivos à natalidade, à semelhança do que está a acontecer na alemanha.