África é o continente mais perigoso para sacerdotes, religiosos e leigos em missão, revela lista da Fides
África é o continente mais perigoso para sacerdotes, religiosos e leigos em missão, revela lista da FidesÉ um balanço trágico: 24 mortos em 2006 entre os missionários de todo o mundo, entre os quais dois portugueses. O cálculo é da agência Fides, a partir dos seus registos, em que considera sacerdotes, religiosos e leigos. Em 2005, o número de mortos em trabalho missionário, segundo a mesma fonte, foi de 25 (que, na altura, duplicava em relação ao ano anterior).
O maior número de mortos ocorreu em África, com nove presbíteros mortos, uma religiosa (uma missionária da Consolata, morta na Somália) e uma leiga voluntária, a portuguesa Idalina Neto Gomes, de 30 anos, assassinada na província de Tete, em Moçambique, a 6 de Novembro. Entre os sacerdotes, o país mais perigoso foi o Quénia com três mortes violentas e a Nigéria com dois assassínios. No Bailundo, em angola, foi morto a 9 de Fevereiro o padre José alonso Moreira, da Congregação do Espírito Santo (Espiritanos), com 80 anos.
Depois de África, a américa (com o Brasil à cabeça) foi o continente que registou o maior número de missionários mortos: seis sacerdotes, uma religiosa e um leigo. Segundo a agência Fides, na Ásia perderam a vida dois padres, uma religiosa e um leigo, e na Oceânia um missionário religioso.
Esta lista provisória – uma vez que não estão incluídos os que sofrem em todos os cantos do planeta e pagam com a sua vida a fé em Cristo -, refere-se a todo o pessoal eclesiástico que morreu de forma violenta ou que sacrificou a sua vida consciente do risco que corria, segundo a caracterização da agência sedeada em Roma.